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Bem vindo a Arzallun, um reino situado em algum lugar entre o passado e o futuro. Onde o moderno e o antigo se confrontam. Prepare-se para a guerra... It's an Under War.
 
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 Elizaveta Kranova

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Elizaveta Kranova

Elizaveta Kranova


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Data de inscrição : 30/07/2012

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MensagemAssunto: Elizaveta Kranova   Elizaveta Kranova I_icon_minitimeTer Jul 31, 2012 6:28 pm

Nome: Elizaveta Kranova

Idade: 29 anos.

Lado: Clã Kranova

Classe: Agente

Biografia:

A Kranova Co.Tecnology and Health inicialmente era um pequeno projeto de Felikis Kranova, um cientista cujo objetivo de vida era melhorar as condições dos habitantes de Arzallun. Para Felikis, o país precisava se modernizar: a tecnologia aumentaria a expectativa de vida das pessoas, evitaria a propagação de diversas doenças, melhoraria a qualidade da água e dos alimentos. Esse projeto era tudo na vida do cientista: e ele criou protótipos de muitos dos mecanismos que o reino utiliza hoje.

No entanto, ao apresentar o projeto para o rei, Felikis fora humilhado pelos conselheiros, que riram e caçoaram dele.Tecnologia para eles era uma bobagem, uma utopia, um desperdício de tempo. Sequer deixaram que ele apresentasse o projeto em frente ao rei! Entretanto, isso não o impediu de continuar a trabalhar em segredo em suas criações.

Quando Toris Kranova nasceu, ele cresceu aprendendo com o pai a criar e inventar. Ele viveu cercado de diversas invenções maravilhosas e dos lamentos do pai. Desde cedo, ele criou uma ojeriza tamanha pelo rei e seus conselheiros. No entanto, quando Felikis morreu de velhice, ele foi incentivado pela esposa a apresentar novamente os projetos do pai ao rei, que foram aperfeiçoados e melhorados.

No entanto, novamente os conselheiros riram da família Kranova e se recusaram a mostrar os projetos para o rei. Toris, entretanto, não era um homem que desistia fácil. Conseguiu se infiltrar no castelo e apresentou todas aquelas propostas pessoalmente para o soberano, com a promessa de que as invenções criadas por ele e por seu finado pai revolucionariam a vida do reino. O rei desdenhou e aprovou apenas a proposta para a criação da rede de esgoto.

E foi lá que Toris desenvolveu as armas, os aviões, as bombas e os tanques. Aos poucos, ele juntou uma grande milícia, mantida em segredo. Toris continuou a pesquisar sobre remédios, mas apenas seus aliados podiam desfrutar dos avanços da medicina. Ano após ano, seu exército ficou mais poderoso, suas pesquisas foram cada vez mais frutíferas e ele pode se mudar da pequena choupana que um dia pertencera a Felikis para uma grande mansão.

Entretanto, Ravis Kranova, o único filho de Toris, passou a trabalhar como porta-sandálias do rei, levando consigo a esposa e a filha, o que criou certo ressentimento entre eles. Anos se passaram e Ravis contraiu uma séria doença, que o impossibilitou de andar. Ele agora padecia no seu leito, sem ajuda adequada. Isso amoleceu o coração do velho Toris, porque com a perda de sua esposa, o filho distante se tornara sua única família. Ele ofereceu ao filho uma droga medicinal que o salvaria. No entanto, ela não era regularizada e aprovada pelo rei e seus conselheiros.

Ravis se recusava a contrariar ao rei a quem prestava lealdade, e Toris teve de engolir seu orgulho e procurar novamente os conselheiros em busca de apoio para salvar seu único filho, de quem se manteve afastado durante vários anos. Mas os conselheiros se cansaram dele, e continuaram inflexíveis.

Ravis morreu poucos dias depois. Sua esposa ficou completamente abalada, o que culminou em seu suicídio por enforcamento. Toris, mais amargo do que nunca, foi obrigado a criar a neta de apenas sete anos.

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Desde cedo, ficou claro para Toris que a garotinha não era do tipo imaginativa e criativa, como todos os Kranova foram no passado. Definitivamente ela tinha puxado mais genes da mãe do que do pai. Mas, para compensar essa falta, ela era disciplinada, determinada e não tinha medo de encarar os desafios. Ela tinha uma certa introversão que mais tarde se tornaria sangue frio.

Ela era perfeita para a vingança de Toris. Seria aquela menininha, a sua menininha que deporia a monarquia, destruiria o rei e seus conselheiros e instalaria uma nova era. Um era onde a flâmula do Clã Kranova seria hasteada e balançaria ao vento, vitoriosa. Uma era dominada pela tecnologia.

Anos mais tarde, o rei e a rainha de Arzallun anunciaram o nascimento de uma menina. No entanto, a media que a criança crescia, perceberam que uma besta sombria se apoderava do seu corpo. Cínico, Toris apresentou a Kranova Co.Tecnology and Health como única salvação para a princesa: prometeu ao rei e aos ministros que se empenharia em criar um remédio forte o suficiente para deter o demônio aprisionado no corpo de Katherine.

Dessa vez, o rei e os ministros, desesperados por ver a garota crescer saudável e feliz, aceitaram os termos. Eles deixariam que Toris inaugurasse a empresa que seu pai, Felikis, sonhara em ministrar.

E assim a fadada empresa surgiu, mas a promessa não foi cumprida. Toris enviava apenas diferentes soros para o palácio, dizendo ser resultados das pesquisas. Mas não eram. Não haviam de ser. Era só o início da sua doce vingança.

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Naquela noite, os empregados foram instruídos para levarem Elizaveta até o escritório do avô. Encontrar-se com ele no local de negócios era algo comum para a jovem de dezesseis anos, mas era no mínimo curioso o fato dele ter a solicitado aquela hora da madrugada. Andou pelos corredores da luxuosa mansão trajando apenas a camisola de dormir, cercada por duas empregadas. Elas estavam tremendo e suando frio, nervosas. Elizaveta apenas as olhava de relance, censurando-as. Aquele tipo de postura não era adequada.

Depois de ser escoltada até a porta do avô, as empregadas se retiraram, correndo. Revirando os olhos, ela bateu na porta duas vezes e inseriu seu polegar direito no leitor. A porta foi imediatamente aberta.

Lá dentro, seu avô estava sentado, de pernas cruzadas, na sua cadeira alta. Toris também estava sorrindo maniacamente enquanto apontava uma escopeta em direção há dois corpos algemados no chão. Um homem e uma mulher. A mulher chorava enquanto o homem resmungava e se debatia amordaçado.

- Entre Eliza, entre.- ele disse, sem tirar os olhos do homem que se debatia. – Você sabe quem é esse rato imundo que está aqui? Sabe?

-Não, vovô. – ela respondeu automaticamente, como um soldado. Tesa, ela encarava as duas criaturas, que estavam cheias de cortes e hematomas na pele.

-Esse homem é um dos conselheiros do rei. E essa ratazana, sua esposa. – ele fez uma pausa para admirara o terror nos olhos dos prisioneiros. Se levantou e entregou a escopeta para a neta.

Não era a primeira vez que Elizaveta encostava em uma arma. Mas naquela ocasião, aquele armamento criado por sua família parecia ter ainda mais peso e mais importância. Ela não queria entender o que estava acontecendo, queria bloquear o que viria a seguir em sua mente.

Mas não podia.

Toris ergueu a mulher pelos braços e emparedou-a. De pé, ela tremia ainda mais, descabelada. O marido se debatia, inutilmente. O avô pisou na sua mão, o que gerou um estalido, e os gemidos do prisioneiro passaram a ser de dor também.

O avô tirou a arma das mãos da neta e disse, pomposo:

-Vou te ensinar com isso funciona. – e ele assassinou a mulher, a sangue frio, com diversos tiros a queima roupa. O sangue escorreu ferozmente de seu corpo para o chão, ensopando-o. O corpo perfurado da mulher estava caído, sem vida. – Agora é sua vez.

Ele arrastou o homem em direção a ela. Elizaveta o encarava, os olhos castanhos curiosos. O avô assentiu e lhe entregou a arma. Ela apenas encarou o rosto dolorido e apavorado que se prostrava a sua frente.

-Vá em frente! – Toris gritou impaciente – esse homem foi um dos responsáveis pela morte do seu pai, e indiretamente, da sua mãe! Ele foi um dos conselheiros que humilhou sua família por anos! O que você está esperando?

Elizaveta assentiu e segurou a escopeta com força. Andou em direção ao homem e apontou o cano em direção a sua cabeça. Atirou uma, duas, três vezes, até só restasse sangue, miolos e um cadáver. Limpou o rosto com as mãos, afastando dos cabelos desgrenhados o líquido vital da vida do conselheiro. Levantou os olhos para o avô, que sorria. Abaixou –os novamente para o corpo.

-Da próxima vez não vou ser tão piedosa. – disse seriamente, enquanto cuspia nos restos mortais de um dos assassinos de seu pai. Era seu primeiro contato com a vingança, e esta tinha um gosto tão doce que chegava a ser embriagante.

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Elizaveta sentava-se ereta na cadeira do seu escritório nas empresas Kranova Co.Tecnology and Health. Ela já poderia estar tranquila. Já havia eliminado vários dos conselheiros que foram os responsáveis indiretos pelas mortes de seus pais. Também estivera no castelo, e com ajuda do avô, resumira o rei a apenas ossos.

No entanto não era assim.

Era apenas o começo de suas preocupações.

Elizaveta era agora a líder do Clã Kranova.

Agora que seu avô, Toris, morrera, ela decidira iniciar uma guerra contra o novo rei, Leon. Um garotinho sem o mínimo sangue frio e experiência. Ele era só uma criancinha não sabia no que havia se metido, e seria o próximo cadáver a ser despejado na rede de esgoto.

Entretanto, ela ainda deveria eliminar alguns traidores.

A secretária anunciou a chegada de Wang Yao no escritório. Ele entrou escoltado por guardas, amordaçado e algemado, se debatendo. Era quase como a sensação de um dèja vu. Ele foi jogado em cima da cadeira em frente a ela. Elizaveta dispensou os guardas com um aceno desdenhoso de mão e esperou até que ficassem á sós.

A mulher caminhou em direção ao prisioneiro e arrancou sua mordaça. E ele chorava e esperneava, dizendo que não tinha sido ele quem estava vazando informações sobre as novas armas químicas da Kranova Co.Tecnology and Health. Ele gritava por justiça, balbuciando, não dizendo coisa com coisa. Ela chutou os pés da cadeira e o homem foi arremessado no chão com força.

-Admita.- ela foi monossílaba, apontando a Five Seven para a cabeça raspada do moribundo.

-Sinto muito senhorita Elizaveta! Não acontecerá de novo! Piedade! Eu posso dizer quem são os outros da gangue.

-Nomes.- ela rugiu entredentes, e o homem delatou cada um dos seus parceiros. Em seguida, ela posicionou seu joelho em baixo do queixo do homem, mantendo sua aparência austera.

-Piedade!- ele gemeu. Um dos lábios da mulher se repuxou para o alto, em um meio sorriso.

-Abra a boca. – ele relutou. – Abra a boca!- ela repetiu com um berro autoritário. Posicionou a arma entre os lábio do moribundo, cujo os olhos estavam marejados, implorando por misericórdia.

-Você foi um bom cachorrinho Yao, delatando seus colegas desse jeito. Mas infelizmente, você cometeu um erro ao me trair. Um erro fatal.

Ela puxou o gatilho, uma, duas, três, vezes, enquanto o corpo do homem se sacudia em espasmos violentos. Por fim, ela chutou o cadáver e cuspiu entre os olhos do traidor.

-Da próxima vez não vou ser tão piedosa.

Retornou para cadeira de encosto grande atrás da mesa, retirou um pano da escrivaninha e limpou a pistola. Em seguida, ligou para a secretária.

-Tenho aqui uma lista de nomes para você mandar para mim. Mas mande um a um. Vão ser reuniões particulares. – ia encerrar a ligação quando se lembrou. – Ah! E depois, mande alguém aqui para o escritório para levar a nova leva de ração deliciosa e nutritiva para o canil na mansão.

Ela se recostou ereta na cadeira, posicionou as mãos no colo e esperou.

Extras: Em itens, coloquei as armas iniciais da personagem, ou seja, aquelas com as quais ela inicia o jogo. No entanto, por ser a Líder da Kranova Co. Tecnology and Health, ela tem ao seu dispor um armamento gigantesco tanto dentro da empresa quanto em sua mansão nas Colinas. Fique ligado para a troca de armamentos, ela vai fazer E MUITO.

Ponto fraco: Elizabeta não tem domínio de armas rudimentares, como espadas, lanças, arcos e facas. Ela apenas sabe utilizar armas modernas.

Itens: Pistola FN Five Seven com carregador de vinte projéteis.
Projéteis Ogival Plana (para quando estiver se sentindo piedosa) e projéteis ponta oca (porque ela não é tão legal na maioria dos dias).
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MensagemAssunto: Re: Elizaveta Kranova   Elizaveta Kranova I_icon_minitimeTer Jul 31, 2012 6:35 pm

Ficha Aprovada.
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