Ravenna chegou com pressa no laboratório, já estava ficando escuto, e precisava usar o laboratório para testar sua nova suspeita de veneno.
- Com lisença. - Disse a um dos o trabalhadores do laboratório que estava impedindo a passagem até o microscópio.
Ravenna sentou na cadeira e retirou a amostra da pequena flor com seu caule.
- Aqui ainda tem aqueles ratos de teste? - Ravenna perguntuo com pressa.
- Sim, eles estão dentro daquele viveiro próximo a janela - respondeu o funcionário desconfiado.
- Obrigada. - ela disse fazendo um gesto com a cabeça.
Abriu a caixa e pegou um dos ratos que caminhavam desisperados dentro dela.
- Não é nada pessoal, amiguinho, mas algumas experiências são necessárias. - com o rato na mão, subiu a cabeça e olhou para o espelho, encarando os olhos dourados. - Sim, algumas são necessárias.
Primeiramente, colocou o rato em cima da mesa, e cortou um pedaço do caule da flor e botou em frente ao rato.
Ele cheirou.
Um, o cheiro não é repugnante.
Mas não comeu.
O cheiro não é repugnante, mas não te atrai, amiguinho?, pensou querendo saber falar com um rato.
Pegou um pouco de ração, esfregou o caule em uma parte da ração.
O Rato cheirou, rodou em volta do pote e comeu.
Comeu..., ela pensou espantada.
Ela observou o rato para saber o que ia lhe acontecer. Logo após comer a ração, o rato começou a andar e uma de suas partas dianteiras travou. O bichano continuava andando mas uma de suas patas dianteiras era completamente inútil.
Paralizia corpotal. Mas foi suficiente pra matar a formiga, ou paralizá-la por um tempo?, imaginou intrigada.
- Preciso saber daquela formiga!
- Desculpe, senhorita, você disse formiga? - disse o trabalhador assustado com a fala repentina.
- Ahn? - nem ela sabia que tinha dito em voz alta.
- O que disse?
- Já volto! Não feche o laboratório até eu voltar! - Ravenna disse dando um salto da cadeira e correndo para fora. - Preciso daquela formiga! Só assim saberei se encotrei um novo veneno