O vento estava forte naquele dia. E a capa de Ravenna estava mais agitada do que o próprio tempo.
Ravenna parou e olhou para tempo. Talvez vire, imaginou.
Sem mais demoras Ravenna puxou para frente su pequena mochila e retirou os dardos. Com sua grande faca da mão esquerda faz uma marcação de alguns alvos na árvora mais grossa. Após os pequenos rasgos no casco, torce a cabeça pro lado e observa: - não está tão ruim assim.
Toma distãncia do alvo, e encara o alvo. Puxou o braço pra trás, com o dardo na mão, e subtamente, o cabelo passa em frente ao seu rosto com uma velocidade suspeita. Ravenna desce o braço e olha para o céu: - Vento maldito.
Ravenna repara a posição em que o vento sopra e posiciona seu braço com o dardo conta o vento. - Talvez você seja um bom desafio, senhora ventania.
Ela abre bem os dois olhos, respira e impulsiona com força o dardo para frente.
O vento começa a fazer efeito sobre a pequena projeção e por poucos centímetros não acerta o alvo.
Com raiva ela semiserra os olhos. Maldito.
Ela andou até a árvore e viu algumas rachaduras em volta do dardo. Talvez um dia alguém mereça isso, sorriu ao pensar na idéia de rasgar o pescoço de alguém com um dardo.
Voltou a sua distância e mandou todos os dardos disponíveis a sua mochila.
Sua respiração estava cansada ao final de todos os arrameços. Abriu um sorriso. O alvo ficara pequeno pra tantos dardos.